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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Vença o desafio e assuma o controle da sua equipe


Pessoal,

Recebi essa matéria da revista Liderança baseada no livro "Trabalhar com você está me matando" de Katherine Crowley e Kathi Elster e achei muito interessante pois trata de problemas cotidianos e dá algumas dicas práticas para tratar com "tipos difíceis", se livrar das explosões, mesquinharias, comportamentos negativos e mentirosos que às vezes surgem no escritório. Segue alguns tipos abaixo:

Gerenciar bons profissionais é fácil. O problema é quando existem colaboradores problemáticos na equipe que estão sempre testando a paciência do líder e perturbando a paz de quem está ao redor.

Tratar de tantos perfis e comportamentos “especiais” em um grupo é uma das atribuições do líder. Afinal, as melhores equipes são feitas de pessoas, cada qual trazendo diferentes qualidades ao projeto. E o líder deve cuidar para não fazer más interpretações dessas diferenças. “Antes de reagir ou rotular alguém, ele tem de aprender a apreciar o que os funcionários fazem de melhor e a valorizar suas contribuições. Não é preciso gostar deles ou de tudo neles”, complementa Katherine.

Vamos descrever esses perfis, com detalhes do comportamento no dia a dia e as providências que pode tomar para reverter a situação e aprender a lidar com essas dores de cabeça gerenciais. São eles: o ladrão, o passivo-agressivo, o atrasado crônico, o carente, o desaparecido e o truculento.

O ladrão: “Dois cheques nominais para mim? Ops, foi mal”.
  • Como se comporta?
    Stênio possui um sistema de valores que não vê nenhum problema em roubar objetos da empresa. Vale tudo, de pequenos itens, como material de escritório, até informações, dinheiro e clientes.
  • O que fazer?
    • No caso de “roubo” de ideias e informações, vale lembrar o que é intolerável em qualquer empresa.
    • No caso de roubo de objetos e materiais, não pense duas vezes antes de demiti-lo.

O atrasado crônico: “Meu despertador não tocou (de novo)”.

  • Como se comporta?
    Dalton está sempre atrasado para o trabalho, reuniões e entrega de projetos. Quando advertido, melhora por um curto período, mas, com o passar do tempo, volta ao hábito de chegar atrasado.
  • O que fazer?
    • Explique as regras de trabalho a Dalton, até mesmo o horário em que começa o expediente.
    • Recorra às normas e ao regulamento da empresa e cite os trechos relativos a atrasos.
    • Prepare-se para ser testado, pois, embora você tenha comunicado as normas da empresa, provavelmente ele chegará atrasado novamente.

O desaparecido: “Estou com alguma doença esquisita. Não posso ir trabalhar”.

  • Como se comporta?
    Susana costuma faltar ao trabalho devido a misteriosos problemas de saúde, emergências pessoais e imprevistos. Esses eventos inesperados são mais frequentes nas segundas ou sextas-feiras e, curiosamente, ela não consegue nem avisar o que está acontecendo porque está presa em um túnel, funeral ou voo atrasado.
  • O que fazer?
    • Diga a Susana que ela está faltando muito ao trabalho e, após isso, dê uma cópia do manual de normas da empresa, além de avisar que a sua cota de dias de licença e férias esgotou.
    • Lembre-se de falar que o manual diz que o colaborador deve ligar para alertar o supervisor. A não notificação pode ser motivo para demissão.
    • Dê um prazo de três meses para que melhore e monitore o comportamento dela nesse período.

O carente: “Olhem para mim! Olhem só para mim!”.

  • Como se comporta?
    Para quem está de fora, José parece amigável, porém inseguro. Constantemente busca atenção e aprovação, daí as perguntas importantes (somente para ser notado) e o autoelogio de suas realizações.
  • O que fazer?
    • Convide José para conversar sobre o futuro dele. Inicie a conversa dizendo que parte de sua responsabilidade é manter um bom ambiente de trabalho, mas que o falatório excessivo atrapalha os colegas.
    • Peça que José diminua o número de perguntas, pois é um profissional eficiente e sabe a resposta para 95% de suas dúvidas.
    • Se José concordar em mudar seu comportamento e trabalhar com aplicação e dedicação, elogie-o no fim do dia por ter conseguido controlar sua vontade de conversar.

O truculento: “Vá você fazer isso”.

  • Como se comporta?
    Abertamente hostil e pouco amigável, Marjorie desafia o líder a pedir a ela algo que esteja além do que está previsto em sua descrição de cargo. É mestre em emitir sinais negativos com a linguagem corporal. Suas táticas mais comuns são: não responder a cumprimentos ou pedidos, fazer expressões de desdém, tédio ou desinteresse e não parar quando é chamada.
  • O que fazer?
    • Explique que a atitude negativa de Marjorie está nítida tanto para os clientes quanto para os colegas e que você precisa de colaboradores com postura positiva.
    • Marjorie pede desculpas pelo mau humor e volta ao trabalho com uma postura mais agradável. Abra um sorriso e a elogie.
    • Mas saiba que, embora Marjorie tenha mudado de comportamento no primeiro dia, existe a possibilidade de que ela repita a postura hostil.
Abraços,

Fernanda Souza

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